
"A decisão de enviar apenas um repórter – por norma da televisão – para fazer a cobertura jornalística em simultâneo para os dois meios mostrou-se prejudicial para a rádio em diversas ocasiões", referem os profissionais da rádio pública, num comunicado emitido após um plenário ontem realizado. Os jornalistas argumentam que não estão dispostos a aceitar tarefas para as quais não tenham formação e não aceitam ser sujeitos a amadorismo. Mesmo com formação completa na área da televisão, na maioria das situações, consideram que não é adequado assegurar um trabalho de qualidade em simultâneo para os dois meios (televisão e rádio).
"Nesta lógica de controlo de custos, por orientação da administração da RTP, os jornalistas da rádio e da televisão têm vindo a partilhar transporte para os locais de reportagem. Por mais do que uma ocasião, devido às características específicas dos dois meios, o trabalho da rádio tem sido comprometido", indica ainda a nota divulgada após o plenário.
É também contestada a proposta de mudança física da redação da rádio em Lisboa, aproximando-a da redação da televisão. Os jornalistas salientam que o serviço público de rádio e de televisão tem sido "sucessivamente prejudicado pelas sinergias na RTP, na sequência da reestruturação em curso".
Fonte: M&P
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